Adeus BH

Conhecer BH foi uma experiência inimaginável e que eu quero repetir várias vezes. As pessoas são hospitaleiras, os lugares são interessantes e a vida é agradável.

 P.S. Atentei-me para um fato curioso durante essa viagem: em toda cidade existe pontos conhecidos previamente pelos moradores do local e que não precisam de endereço para serem localizados. Todos simplesmente sabem onde é. Esses pontos são marcos já difundidos e usados por todos como ponto de encontro e reunião. Visitei exemplos desses  locais em BH e reparei que até em Legolândia esses pontos são perceptíveis: a venda do Seu VendoLego, a  lojinha da Sra. Legogangas, a sede do prefeito GovernoLego, etc.

Praça do Papa

Hoje quis fazer um programa mais tranqüilo, perguntei ao meu amigo para onde poderia fugir do estresse do Centro, ele me disse para dar uma volta no Parque das Mangabeiras,

Perguntei onde era e me responderam apenas ‘no alto da serra’, questionei então onde poderia pegar o ônibus e ele apenas me respondeu ‘na Avenida Afonso Pena’

Novamente tive que me guiar pelos instintos

Acho que às vezes meus amigos se esquecem que eu não sou daqui, logo ele me esclareceu que era a avenida onde se encontrava a Praça Sete. Sai de casa na valentia, ao chegar na Afonso Pena abordei um senhor que estava na banca de revista, foi mais de meia hora de conversa, ele me contou sobre a história da Praça do Papa, sobre as maravilhas do Parque, e a curiosa rua do Amendoim, instruiu-me a conhecer o mirante, lugar onde eu veria toda essa Belo Horizonte. Conversa vai, conversa vem e eu descubro mais outra praça conhecida pelo ‘apelido’, o nome na verdade era  Praça Israel Pinheiro que ficou conhecida com esse nome após a década de 80 quando o Papa João Paulo II esteve na capital mineira, e foi montado ali um palanque para que a Santidade abençoasse a cidade.

Seguindo as instruções do meu amigo jornaleiro não foi difícil chegar até lá, um lugar realmente maravilhoso. Onde pude ver a cidade com  uma visão panorâmica. Curti o pôr do sol e assim me despedi de toda a cidade. Esse foi com certeza o cartão postal mais Belo desse Horizonte.

Praça da Estação

Depois do almoço meus amigos tiveram que ir para seus compromissos, disseram que adorariam me acompanhar nas minhas visitas, mas já estavam até atrasados, pedi uma indicação de outro lugar para visitar e me indicaram apenas ‘Praça da Estação’. Como não passaram nenhum endereço nem levei a idéia muito a sério e continuei dando algumas voltas pela Savassi , mas logo veio a curiosidade de conhecer mais uma Praça de Belo Horizonte. Novamente sem saber ao certo como chegar ao meu destino fui pedir informações, entrei em um bar (incrível como em cada esquina de Bh tem um bar/buteco) , sem nem pensar o velhinho que estava no bar me disse que eu teria que voltar ao centro e pra isso era só pegar o ônibus circular que passava ali na porta.

Já dentro do ônibus circular me informei com uma mocinha muito simpática que me mostrou o lugar mais próximo da praça para que eu pudesse descer. Dessa vez não foi preciso pedir outras informações, bastou olhar pra cima e seguir as placas.

Chegando lá fiquei impressionado com a arquitetura do lugar, é simplesmente sensacional , o prédio hoje abriga o Museu de Artes e Ofícios, que já estava fechado, mas que será um dos meus destinos na próxima viagem. Assim que cheguei me deparei com uma praça vazia, e me assustei quando de repente apareceram tantas pessoas, só depois fui entender que essa praça é palco de grandes eventos e shows da cidade.

Amanhã é meu último dia em BH e quero aproveitar bastante. Estou amando essa cidade e quero voltar outras vezes trazendo a família. As lembranças já comprei no Mercado e No Palácio das Artes e tenho certeza que quando eu contar e mostrar as fotos para meus amigos de Legolândia eles vão ficar ansiosos para conhecer aqui.

Savassi

Hoje foi com certeza o dia de conhecer as praças, depois de sair da Praça da Liberdade fomos fazer um lanchinho no Mc Donalds, na tão famosa Praça da Savassi, Como estava com meus amigos não precisei perguntar nenhum endereço para chegar até lá, Apenas pegamos um ônibus com o destino Savassi já explicito em seu nome. Ao chegarmos lá notei que a placa indicava o nome Praça Diogo de Vasconcelos. Fiquei um pouco confuso, e tenho certeza que se tivesse que chegar ali sozinho ia achar que estava no lugar errado ao olhar a placa e me perderia procurando a tal Praça da Savassi.

Meus amigos me explicaram que o nome original não era usado e que aquela praça era muito popular.

Praça da Liberdade

Tem uma praça muito famosa e dizem que é muito bonita e grande. Não podia deixar de conferir. A praça da Liberdade foi meu destino hoje. Combinei com a galera de passar por lá. Hoje fui de táxi, a caminhada de ontem realmente me deixou exausto. Entrei no táxi e já falei pro motorista: “Toca pra Praça da Liberdade”. E ele sem titubear, não precisou nem do endereço, nem bairro, nem nada, me deixou no lugar certo. Encontrei meus amigos e fiquei boquiaberto com tantas obras arquitetônicas lindas. A construção da praça foi iniciada na época da fundação da nova capital mineira(1895-1897).Feita para abrigar a sede do poder mineiro, os prédios do Palácio do Governo e das primeiras Secretarias de Estado obedecem a tendência da época. Realmente muito bonito.Adorei conhecer a Praça!

Praça Sete e Palácio das Artes

Combinei de conhecer hoje o Palácio das Artes, eu e meus amigos ficamos de nos encontrar na Praça Sete de Setembro, popular Praça Sete. A praça mais movimentada da cidade de Belo Horizonte, que ostenta em seu centro um obelisco, o “Pirulito” , doado pelo povo da vizinha Capela Nova de Betim, por ocasião da comemoração do Centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1922. “Não deve ser difícil achar um ‘Pirulito’ de 7 metros nessa cidade”. Pensei. E não foi. Fui andando mesmo e na primeira esquina já pedi uma informação. Não sabia o nome das ruas mas foi só dizer o nome da praça que já sabiam me informar. Nem precisei pegar ônibus, foi só dobrar a direita, subir à esquerda e descer um morrinho para chegar. Lá estava a praça Sete, mas eu me atrasei e meus amigos já tinham ido para o Palácio. “Um celular faz muita falta.” Mentalizei. Mas é que em Legolândia não se usa isso. Então na praça mesmo perguntei a respeito do Palácio. O pipoqueiro na esperança de me vender uma pipoca me falou o caminho. E lá fui eu conhecer o as artes daquele lugar que fez jus ao nome, era um Palácio.

Quase me esqueci de registrar minha visita na Praça Sete, ela estava muito movimentada, então voltando com os meus amigos passamos por lá, e o que eu tenho a dizer é que as ruas de Bh ficam bem diferentes durante a noite.

Estou gostando muito de BH, aqui tem lugares incríveis e pessoas muito especiais. Já fiz vários amigos. Estou um pouco cansado hoje, mas amanhã tem muito mais e estou animado.

Mercado Central

Visitei hoje o Mercado Central. Queria comprar umas lembranças para levar pra mamãe e não pude deixar de ir lá. Meu amigo ficou de passar por aqui para irmos juntos, mas não deu. Novamente fui sair sem saber o endereço. Não imaginava que fosse tão fácil. Quando cheguei ao ponto de ônibus , perguntei para uma senhora qual eu poderia pegar. Ela me informou, perguntei o trocador onde descer para chegar ao Mercado Central e fui guiado por ele. Localizei meu destino com a ajuda de uma garota bastante prestativa que me levou até o local. Ao perguntar o nome da rua, surpreendentemente, ela não soube responder. Mas aí olhei a placa e já estava tudo bem.

Com tantas iguarias mineiras adorei visitar o Mercado. Esse lugar tão especial foi criado em 7 de setembro de 1929, pelo então prefeito Cristiano Machado. Seu galpão ocupa um quarteirão inteiro do Centro de Belo Horizonte. Comi um bife de fígado com jiló inesquecível.

Igreja da Pampulha

Aproveitei a ida até o Mineirão para passar na Igreja da Pampulha, a Igreja São Francisco de Assis, falaram que era perto e eu fui conferir a obra magnífica de Oscar Niemeyer. Uma arquitetura impressionante com 67 anos de historia.  Liguei para outro amigo e convidei-o para o passeio, ele adorou a ideia. Na saída do Mineirão, perguntei a um senhor para onde deveria ir. E prontamente me respondeu: “É só descer por aqui e virar a esquina, seguindo na orla logo avistará.” Segui as instruções e adivinha? Em 15 minutos já cheguei à Igreja. Mais uma vez sem precisar do endereço consegui chegar a meu destino.

Hoje foi um dia muito movimentado. Gostei muito dos lugares que visitei. Belo Horizonte, realmente, é um lugar muuuuuuito legal. Vou descansar agora porque amanhã vou visitar outros lugares.

Estádio Governador Magalhães Pinto

Hoje passei pelo Mineirão, ou melhor, estádio Governador Magalhães Pinto.  Esse é o 2° maior estádio do Brasil e eu não podia deixar de conferir. Nem precisei de endereço, foi só perguntar que caminho seguir que todos sabiam me encaminhar. Perguntei o moço da pensão qual ônibus pegar e ele logo me informou sem titubear, não soube precisar o endereço mas soube me falar direitinho onde ir. Desci do ônibus e outra informação eu pedi. “Vire ali, desça aqui, ande 100 metros e já chegou”, todos sabiam onde era, nem precisei de endereço. Chegando lá encontrei a galera, fomos ver um jogasso Galo x  Cruzeiro, simplesmente incrível. Na copa de 2014 voltarei com certeza.

Descobrindo Belo Horizonte

Estive passando por Belo Horizonte, vários amigos me indicaram a cidade. Vim conferir se realmente possui um “belo horizonte” e gostei do que vi. Já saí de casa com o caminho traçado, meus amigos mineiros me encontraram em vários pontos da cidade.